Há passos que damos na vida (não importa analisar aqui e agora os motivos), que deixam profundas marcas, provocam sofrimento a nós e aos outros e mexem com a nossa paz de espírito.
Quando conseguimos, por fim, arrumar a mente, limpar as marcas e ficar em paz, é uma sensação de alívio tal, que nos perguntamos como conseguimos carregar esse fardo tanto tempo.
Este fim-de-semana consegui por em ordem mais um aspecto que gerou caos interior – chegou ao fim um luto, assinalado com presença e flores, no momento certo e com o devido pesar por tantos anos em atraso.
De alma lavada, leve como uma criança, consegui ser feliz, amiga e partilhar isso mesmo.
Sinto-me liberta e sinto que foi um marco nas relações interpessoais.
11 Comments:
E não há melhor do que sentirmo-nos reencontrados connosco, com a consciência liberta e a alma disponível para o que há-de vir! :-)
Um abraço e boas férias.
como sei do que falas, é um ar novo respirado, é um olhar novo. parabens amiga e começa a ecrever bjs sofialisboa
Pérola:
Esse "perdão" já há muito tempo que foi concedido!
Receber o perdão não é só ouvir:
Sim, perdoo-te! É preciso que nosso coração ACEITE, também, essa dádiva de amor!
Beijos
E....
é bom por a alma ao sol...
gostei.
Sermos capazes de perdoar a nós próprios é muitas vezes mais importante até do que conseguir perdoar os outros. E por vezes tão mais difícil! Mas é, sem dúvida, a possibilidade de uma vida nova a despontar...
Relativaemnte ao teu comentário no meu blog, "não só mas também" ;)
então estamos de férias? aguardo mais palavras bjs sofia
Pérola:
Ontem acabei de chegar da tua cidade do Porto onde passei umas curtas ferias mas, de qualquer maneira fico satisfeito por saber-te leve e despreocupada. Em relação às duas coisas que apontas fico sem saber qual das duas eu penso! Fica o enigma. Um beijinho.
Gostei muito do teu blog! Identifico-me bastante com os seus temas.
Continuação de um bom trabalho!
Quando se abre uma porta, há muito fechada, ficamos com a sensação de que muitas outras irão surgir e que,com alguma segurança, não são difíceis de transpor.
Felicidades.
P�rola:
O perd�o come�a quase sempre por ultrapassar a nossa incapacidade de nos perdoarmos... Belo texto e novo caminho!
Gostei.
Beijo
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